Ser líder é completamente diferente de ser chefe ou patrão, muito embora possa ser tudo isso, ao mesmo tempo. Um líder, inclusive, pode ser bem introvertido ou tímido, igual a muitos donos de (grandes) empresas por aí.
A diferença, no entanto, está na motivação e inspiração que um líder causa dentro da sua equipe. Esse papel de ser balão, e não âncora, nem sempre é feito de maneira tão boa por um chefe, patrão ou dono do negócio.
Ao ser o primeiro a adotar uma postura de responsabilidade e espírito de equipe, quem é líder passa, literalmente, a liderar. E os resultados de empresas que trabalham com alguém que inspira costumam ser muito melhores do que os negócios que não contam com uma boa liderança.
Para se ter uma ideia 75% dos executivos no Brasil acreditam ser “super poderosos”, segundo uma pesquisa realizada pela PUC/MG, o que caracteriza uma gestão autocrática em sua maioria. E é por esse motivo, que entender o papel do novo líder ainda é um pouco difícil.
Se analisarmos, a maioria de todos os nossos padrões organizacionais são réplicas do passado, onde existe aquela máxima de que se funcionou lá atrás, porque não funcionaria agora? Acontece que as coisas mudam, e esquecem que devemos mudar com elas.
Dessa forma, o líder do futuro será certamente um líder mais humano, dotado de competências como:
Autoconhecimento: o líder que se conhece e entende o que realmente o inspira no seu trabalho tem mais clareza do seu papel.
Comunicação: o poder do diálogo, saber ouvir e promover uma discussão saudável onde os participantes sintam-se confortáveis em colocar as ideias e opiniões fazem a diferença.
Inteligência Emocional: saber controlar impulsos, canalizando emoções para situações adequadas e motivando as pessoas da equipe.
Criatividade: o líder criativo precisa de simplicidade para enxergar soluções fáceis de serem executadas e capazes de impulsionar resultados.