Posso ou não posso pastor? Essa é uma pergunta comum dentro da igreja e a Bíblia, especialmente o Novo Testamento, ensina à respeito da liberdade que temos em Jesus Cristo através do Espírito Santo.
Pois bem, somos livres em Cristo, mas livres para que?
Que liberdade é essa que o apóstolo Paulo ensina em suas cartas? Estaríamos desfrutando dessa liberdade de forma plena e respeitando os seus limites? E dai outra pergunta deve ser feita: liberdade tem limites? Seria eu realmente livre se tivesse que respeitar limites?
Enfim, antes de mais nada temos que recorrer a raiz da palavra liberdade no grego, a língua usada para escrever o Novo Testamento, para entender sua origem. A palavra é “eleutheria” e refere-se a uma capacidade de escolha, ou seja, liberdade para fazer ou omitir coisas não estando sujeito a um jugo de obrigações que no caso deles era a lei mosaica.
Paulo ensina, portanto, que somos tão livres à ponto de escolhermos o que podemos fazer, contudo, que existe um único limite para suas escolhas que é o amor ao próximo.
Exatamente isso. A minha maior preocupação deve ser a de influenciar pessoas com o evangelho de Jesus Cristo e para isso preciso exercer minhas escolhas através das minhas ações de modo a impactar a sociedade ao meu redor de forma positiva.
Outra palavra usada no grego para explicar o tema de liberdade é “exousia” e remete a capacidade de influenciar as pessoas com nossas escolhas e privilégios.
Em 1 Coríntios 8:9 Paulo escreve “Vede, porém, que esta vossa liberdade não venha, de modo algum, a ser tropeço para os fracos”.
Experimente substituir a palavra liberdade nesta frase para seu significado. Ficaria assim: “Vede, porém, que suas capacidade e privilégio de escolher o que fazer e também sua capacidade e habilidade de influenciar as pessoas não venha de modo algum a ser tropeço para os fracos.”
Faz sentido para você?
Suas escolhas e suas ações enquanto cristão irão influenciar as pessoas ao seu redor e por isso Paulo disse sede meus imitadores porque eu sou de Cristo. Ele escolheu livremente ser assim. Nenhum mandamento ou código de conduta o obrigou a isso, mas o amor de Cristo implantado em seu coração o fazia acertar nas escolhas.
A decisão de fazer ou não determinada coisa deve residir antes de mais nada na escolha de amar o próximo.
Faça parte dessa cultura.
A Cultura do Reino.
Deus te abençoe!